domingo, 26 de abril de 2009

Recomendações da Organização Mundial da Saúde na assistência ao parto

PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ENCORAJADAS:
· Plano individual determinando onde e por quem o nascimento será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação e comunicado a seu marido/companheiro e, se aplicável, a sua família;
· Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher

. Oferta de líquidos por via oral

· Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto
· Privacidade no local do parto
· Escolha da mulher sobre seus acompanhantes
· Fornecimento às mulheres sobre todas as informações e explicações que desejarem;
· Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto;
· Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente;
· Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto;
· Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto;
· Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo por meio do uso do partograma da OMS;
· Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre aleitamento materno;

PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS:
· Uso rotineiro de enema;
· Uso rotineiro de tricotomia;
· Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto;
· Cateterização venosa profilática de rotina;
· Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto;
· Exame retal;
· Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não permite controlar seus efeitos;
· Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto;

PRÁTICAS FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO
· Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto;
· Controle da dor por agentes sistêmicos;
· Controle da dor por analgesia peridural;
· Monitoramento eletrônico fetal;
· Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto;
· Correção da dinâmica (contrações uterinas) com utilização de ocitocina;
· Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto;
· Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário;
· Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto
· Parto operatório;
· Uso liberal e rotineiro de episiotomia;

Imagem: http://www.aleitamento.com/a_artigos.asp?id=3&id_artigo=300&id_subcategoria=4

Nenhum comentário:

Postar um comentário